domingo, 9 de dezembro de 2012

O lago de Glaziou



O represamento do boqueirão do Paranoá para a formação do lago de Brasília foi proposto no final do século XIX pelo engenheiro e botânico bretão (francês) Auguste François Marie Glaziou, mais conhecido como paisagista A. Glaziou, autor dos projetos dos Jardins da Quinta da Boa Vista, do Passeio Público e do Campo de Santana, no Rio de Janeiro, na época do Império.

Glaziou fez parte da 2ª Missão Cruls (1894~1896) como botânico ou "naturalista" e formulou a hipótese de que o lago já teria existido em eras remotas, tendo depois aberto caminho na chapada que o cercava, rasgando o boqueirão do Paranoá.

Cresci ouvindo dizer que o lago teria sido projetado para amenizar a secura do clima de Brasília. Pode ser, mas até hoje não encontrei referências neste sentido, em textos de 1877 (Varnhagen) até a década de 1950. Ok, falta ler muito.

Glaziou, em uma carta e em um fragmento de relatório localizados até agora, fala de um clima paradisíaco, maravilhoso.

Os elogios (e não só dele) são históricos, e precisam ser lidos naquele contexto, em que se discutia se o clima tropical degenerava ou não o homem "europeu", se a "mistura de raças" tornava ou não os mestiços "degenerados", e -- principalmente -- se o calor (engravatado) e as epidemias (quase anuais) do Rio de Janeiro afugentavam ou não a imigração europeia, e se eram ou não obstáculo ao desenvolvimento do país, com o governo sediado em tal cidade.

O bretão Glaziou foi convidado por Cruls a antecipar sua avaliação do Planalto Central, a tempo de incluí-la na abertura do Relatório da primeira Missão Cruls, cuja edição foi demorada pela abundância de recursos (lito)gráficos, pranchas, fotos, mapas etc.

Foi uma jogada política de Cruls. A carta -- que nada tinha a ver com a 1ª Missão Cruls, -- com sua comparação do clima do Planalto Central aos climas do Anjou, da Normandia, da Bretanha etc. foi a parte que mais "repercutiu", sendo reproduzida em jornais e revistas do Brasil e da Europa.

Nada sobre clima seco, muito menos sobre clima desértico.

Paranoá

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Estações do Metrô de Brasília

Trem 1181-1184 do Metrô de Brasília na Estação Arniqueiras

A localização exata das estações do Metrô DF e uma visão de seu entorno são o foco da reorganização destas páginas — várias delas, desdobrando-se em outras, para abranger mais alguns aspectos e informações adicionais:

Estações em funcionamento

Linha principal
Linha Verde - Linha A
Linha Laranja - Linha B
Chegada do trem do Metrô DF à estação Águas Claras

A estrutura das páginas foi simplificada, privilegiando os núcleos de informações básicas, que precisam ser localizadas rapidamente — com o mínimo de complicações:

Metrô DF - Brasília
Trem 1111-1114 do Metrô de Brasília no viaduto sobre a várzea do córrego Vicente Pires

Um levantamento dos trens do Metrô DF fotografados até o momento — ainda sem incluir a nova frota —  indica as seguintes composições, com alguns detalhes:

Trens fotografados

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Transparências enganam


Tenho a impressão de que já vi esse efeito. Só não sei se foi antes ou depois de fazer esta foto.